Algumas coisas me revoltam: falta de ética, de princípios e coerência, principlamente! Tudo que não é levado a sério, não é, de fato, sério. Falo de dança, sim. Rodeada de gente sem ética e sem caracter - raras exceções.
A formatação da linguagem dançada- não como semiótica- parece abandonar seus próprios fundamentos. Prefiro dois aplausos do que mil cervos reverenciados. Abandonei o feudalismo! Quero arte por arte, sem formatos, sem decretos. Prefiro ser artista de rua, sem palco, sem platéia, mas honesta com minha arte e meus valores.
Minha procura ilimita meus medos, meus anseios: a simples vontade de fazer aquilo que, de fato, se tem a maior vontade!
Minha revolta não é gritaria; é gesto, quieto e mudo, habitante de um suspiro, um afago profundo entre aprender e respirar. A arte é uma pergunta - Céus, quantas vezes ei de repetir?!
Quero aplausos merecidos pelo processo: mil vezes a ordem do que o sucesso!
(Google Imagens)
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